Bancos reduzem taxa de juros para financiamento imobiliário com recursos da poupança
26 de agosto de 2019 /
Uma novidade está animando os interessados na compra de imóveis. No início deste mês, alguns dos principais bancos do país reduziram o valor da taxa de juros para quem realiza financiamento imobiliário utilizando os recursos da poupança.
O movimento de baixa dos juros foi iniciado pelo Santander e seguido por outras instituições privadas como Bradesco e Itaú, além do Banco do Brasil.
A Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) informou um aumento de 22% no uso da poupança para financiamento imobiliário nos primeiros meses de 2018. Alternativa aos programas tradicionais de financiamento disponibilizados pela Caixa Econômica Federal, que permite a utilização do valor disponível no FGTS, a poupança apresenta taxas abaixo dos 10%.
Outra novidade promete facilitar o financiamento da casa própria. A Caixa Econômica Federal anunciou no dia 16 de abril a redução da taxa de juros e o aumento no percentual de valor financiado para clientes que utilizam os recursos Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo.
O banco subiu de 50% para 70% o percentual de financiamento de imóveis usados. Além disso, para financiamento através do Sistema Financeiro de Habitação, a taxa de juros foi reduzida de 10,25% ao ano para 9%. E de 11% para 10% ao ano os juros para quem optar utilizar o Sistema de Financiamento Imobiliário.
Diretor da Imobiliária Nova São Paulo, Rodrigo Falcão Vaz destaca o trabalho das imobiliárias na assessoria ao cliente que está em busca de um financiamento e desconhece as opções disponíveis no mercado: “Nós estruturamos um departamento especializado em assessoria para financiamento. Esse trabalho é gratuito e conta com profissionais especialistas no assunto, assim podemos orientar o cliente sobre as melhores opções que o mercado oferece, dentro dos recursos que ele possui”, explica.
O movimento de queda dos juros pode ser um reflexo da retomada do poder de compra da população, que acontece a passos lentos, mas sinaliza bons ventos para o mercado, o que refletirá diretamente no bolso do cliente, que terá mais opções disponíveis para financiar e poderá negociar valores melhores.
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